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Isis Borge

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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

Profissão CEO: o que tem mudado no recrutamento para esse cargo?

Para quem contrata, quanto mais o executivo tiver transitado por diferentes áreas do negócio, melhor. Saiba mais.

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
26 out 2025, 12h57
Pessoas sentadas lado a lado em cadeiras, vestindo roupas formais.
 (Zia Soleil/Getty Images)
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Ser CEO nunca foi uma tarefa simples e, nos últimos anos, o papel desse líder vem passando por transformações profundas. Antes, o foco desse profissional estava, essencialmente, em estratégia, resultados financeiros e crescimento de mercado. Hoje, a exigência é maior. A experiência prévia em Finanças ou Vendas deixa de ser um requisito mandatório, abrindo oportunidade para quem tem um histórico profissional mais diversificado.

Tenho visto muitas empresas abrindo vagas de CEO disposta a conhecer profissionais que tenham tido experiência em diferentes cargos executivos. Aliás, quanto mais essa pessoa tiver transitado por diferentes áreas do negócio, para ter uma visão mais ampla do todo, melhor. E como esse profissional pensa e age na vida pessoal tem sido muito observado como algo que pode impactar a reputação da companhia.

A liderança se tornou um exercício de constante adaptação. Habilidades como inteligência emocional, visão digital, gestão de crise e responsabilidade social são tão importantes quanto a capacidade de entregar bons números. Do CEO, por sua vez, não se quer apenas estratégia, mas capacidade de se comunicar com clareza, inspirar e se posicionar adequadamente sobre as pautas do momento, zelando pela reputação da organização.

Desafios econômicos, avanços da inteligência artificial, inovações, digitalização acelerada e questões de sustentabilidade e diversidade impõem novas responsabilidades, com visão de longo prazo, e não apenas com base no próximo trimestre. É preciso se posicionar como o farol da organização, equilibrando interesses dos acionistas, dos colaboradores, dos clientes e da sociedade.

Das transformações tecnológicas ao ESG

Um CEO que não entende o impacto da inteligência artificial e dos dados nos negócios, quando e como usar as diferentes tecnologias, pode colocar a empresa em risco. No entanto, precisa conduzir as transformações tecnológicas lembrando que existe uma equipe para engajar e motivar. E é justamente aí que entra uma das habilidades mais importantes do líder moderno: a capacidade de se conectar genuinamente com as pessoas, de construir confiança e de promover uma cultura organizacional baseada em transparência e propósito.

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Paralelamente a isso, a pauta ESG segue na agenda dos CEOs. Não como um simples diferencial competitivo, mas por ter valor no entender de investidores, consumidores, sociedade e profissionais de talento. Não há mais espaço para empresas que ignoram o impacto que podem causar no mundo. O desafio está em conseguir equilibrar metas financeiras imediatas com investimentos sustentáveis de longo prazo.

Escuta ativa, inclusão e empatia são fundamentais

Outro grande desafio está na gestão de pessoas. O modelo tradicional de comando e controle deu lugar a uma liderança mais colaborativa, em que a escuta ativa, a inclusão e a empatia são fundamentais. Colaboradores esperam mais do que um salário. Eles querem propósito, incentivo ao desenvolvimento e um ambiente de trabalho saudável. Empresas resistentes a se adaptar a essa realidade têm enfrentado dificuldades para reter talentos. Isso, especialmente entre as novas gerações, que estão bem cientes do que querem e precisam.

Diante desse cenário, adaptabilidade, resiliência e capacidade de aprender continuamente são outras habilidades essenciais para o CEO moderno. O tempo em que esse líder podia se apoiar apenas no conhecimento técnico e na experiência profissional já ficou para trás. Têm se mostrado melhores CEOs aqueles que estão sempre abertos a novas perspectivas, que testam, ajustam, erram e aprendem rapidamente. A Era da previsibilidade acabou. A única certeza é que as mudanças dentro e fora das empresas continuarão acontecendo em um ritmo cada vez mais acelerado.

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Liderar nesse contexto exige coragem. Não apenas para enfrentar situações e pessoas difíceis, mas para desafiar modelos antigos e enfrentar pressões de todos os lados. Tudo, claro, com muita sensibilidade, porque, no fim das contas, o verdadeiro impacto de um CEO não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pelo legado que ele deixa para a empresa, as pessoas e o mundo.

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