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4 ações para promover o equilíbrio entre gêneros no escritório

Elas ganham menos e, muitas vezes, sofrem assédio sexual no trabalho. Nana Lima, diretora da consultoria Think Eva, dá dicas para melhorar esse cenário.

Por Luisa Costa
25 abr 2024, 17h24
Fotos sendo equilibrados por varetas.
 (Ray Massey/Getty Images/Reprodução)
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Mulheres ganham 21% menos que os homens, segundo dados do IBGE. Em cargos de liderança, o número piora: os salários são 78% menores. O problema, claro, não é só a disparidade salarial. Segundo dados da Think Eva, consultoria para equidade de gênero, 47,12% das mulheres já sofreram assédio sexual no escritório.

Para apoiar empresas no processo de promover o equilíbrio entre gêneros no mundo corporativo, a diretora da Think Eva, Nana Lima, indica quatro ações fundamentais. Confira:

1. Conscientização sobre desigualdade

O Fórum Econômico Mundial estima que levaremos mais de 135 anos para que homens e mulheres alcancem o mesmo patamar na economia, na política e na educação. Para conscientizar seus colaboradores sobre essa realidade, as empresas podem investir em oficinas e formações sobre o tema.

2. Investir na saúde mental

45% das mulheres brasileiras relatam diagnósticos de ansiedade, depressão ou transtornos mentais, segundo um relatório do Lab Think Olga publicado em 2023. Outro levantamento, realizado pela Conexa em parceria com o Zenklub, mostrou que 62% das mulheres afirmam estar exaustas, contra 53% dos homens.

Por isso, a diretora da Think Eva defende que as empresas devem buscar fortalecer a saúde mental feminina, estudando políticas, benefícios e outros caminhos institucionais que possam ajudá-las.

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3. Garantir a autonomia delas

Isso seria essencial para promover crescimento pessoal e profissional para todas as mulheres. No mundo corporativo, isso se dá com políticas que permitam maior autonomia às colaboradoras, rotinas de trabalho mais flexíveis, licenças de parentalidade que contemplem a dos homens também, entre outros.

4. Trazer os homens para a discussão

Um mercado de trabalho justo e igualitário depende do envolvimento de todos. Para que eles sejam aliados de suas colegas nesse assunto, é fundamental apresentar as barreiras impostas às mulheres no mercado de trabalho – e dados como os citados neste texto.

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