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4 em cada 10 empresas não orientam equipes para uso responsável de IA

Pesquisa da Robert Half revela também que somente 15% contam com programas recorrentes de capacitação. O resultado chama a atenção de especialistas e preocupa.

Por Izabel Duva Rapoport
29 out 2025, 18h00
Dispositivos eletrônicos em data center
 (DC Studio / Freepik/Reprodução)
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Uma pesquisa recente da Robert Half revela que 40% das empresas brasileiras não oferecem qualquer tipo de capacitação aos colaboradores para o uso responsável da inteligência artificial. Além disso, indica também que as organizações ainda pecam na falta de orientação direcionada à prevenção do vazamento de dados. O resultado chama atenção diante da crescente adoção da tecnologia: 42% das companhias já observam aumento da produtividade com o uso de IA, mas apenas 9% alcançaram um alto nível de maturidade digital.

Ao escutar 1.150 empregados e desempregados do Brasil, entre tomadores de decisão e profissionais com qualificação, o levantamento conclui que o mercado passa por um momento decisivo. Se por um lado cresce o uso de ferramentas abertas como ChatGPT e Gemini (adotadas por 47% das empresas), por outro, predomina a ausência de diretrizes estruturadas: somente 15% das organizações contam com programas recorrentes de capacitação sobre IA.

“Estamos diante de uma mudança tecnológica profunda”, avalia Elisa Jardim, gerente da Robert Half. “Mas há uma lacuna significativa entre o entusiasmo com as possibilidades e a preparação prática para sua adoção ética e eficiente”. Segundo ela, as organizações precisam agir com rapidez para evitar riscos, como o vazamento de dados sensíveis. “Além disso, é preciso formar equipes capacitadas para a extração do melhor valor dessas ferramentas”.

Em ritmos diferentes

Outro dado da pesquisa aponta que 53% das empresas ainda se encontram nos estágios iniciais de exploração da IA, enquanto 35% ainda não percebem um impacto relevante sobre suas operações. Ao mesmo tempo, 35% já automatizaram tarefas repetitivas e 31% reorganizaram fluxos internos para ganhar agilidade.

Apesar da adoção ainda tímida das novas tecnologias pela maioria das companhias, e da necessidade de investir na construção de uma governança sólida, as áreas que deverão experimentar um maior nível de aquecimento nos próximos dois anos, segundo recrutadores entrevistados, serão: TI e segurança da informação; análise de dados e business intelligence; atendimento ao cliente e experiência do consumidor; e projetos de transformação digital.

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“Investir em capacitação, diretrizes claras e segurança da informação é essencial não apenas para mitigar riscos, mas também para transformar o potencial da IA em ganhos reais de competitividade e inovação”, finaliza.

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