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A importância da liderança acolhedora

Profissional alerta sobre a responsabilidade dos líderes em promover ambientes acolhedores no retorno às atividades

Por Letícia Furlan
18 nov 2021, 07h00
Imagem mostra uma mulher sentada, aparentemente triste, olhando para baixo, com o rosto apoiado em uma de suas mãos. Outra a conforta, com a mão em seu ombro.
 (Pexels/Liza Summer/Divulgação)
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Depois de quase dois anos trabalhando remotamente por causa da covid-19, medos e angústias são sentimentos comuns a milhares de brasileiros que estão retornando às atividades presenciais. No mundo corporativo, os desafios do período pós-vacina são muitos e o sucesso desse retorno dependerá de lideranças compassivas, que se preocupam genuinamente com o bem-estar de suas equipes.

“No cenário corporativo, torna-se fundamental trazer a responsabilidade de cuidado com os colaboradores para as lideranças, a fim de que elas desenvolvam a compaixão e o lado humano para entender as necessidades de cada pessoa. Afinal, ninguém está retornando à rotina como antes”, afirma Carine Roos, CEO e fundadora da Newa Consultoria.

Atualmente, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto com mais casos de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, uma liderança mais humana será essencial também no futuro, quando a pandemia for apenas uma lembrança. As empresas terão que se readaptar para promover ambientes saudáveis e psicologicamente seguros. A liderança acolhedora, segundo Carine, faz com que os funcionários se sintam à vontade para ser quem são. “Quando existe essa possibilidade, há um ambiente fértil para a inovação, a criatividade e o florescimento humano. No final, todos ganham: a pessoa, a liderança, a empresa e a sociedade”, diz.

Para que o retorno aconteça da melhor forma, é preciso conversar diariamente com os funcionários, ouvir genuinamente o que eles têm a dizer e promover um espaço aberto para trocas contínuas. “Empatia é ação, é prática – e, pela sua essência, requer continuidade”, afirma Carine. “Com a liderança mais humana, os colaboradores se sentem valorizados e há um crescimento do comprometimento em fazer a diferença na empresa. Não estamos falando apenas de aumento de performance e de lucro, mas, acima de tudo, de felicidade e propósito.”

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