Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Como o metaverso pode revolucionar o trabalho e o RH

Saiba de que forma criar significado e valor no novo ambiente virtual, que promete mudar nosso jeito de trabalhar e de se relacionar

Por Letícia Colombini
1 abr 2022, 06h47
Uma mulher está sentada em uma cadeira em um ambiente corporativo, em frente a um computador, enquanto veste óculos de realidade virtual
 (Pexels/ThisIsEngineering/Divulgação)
Continua após publicidade
A

té setembro do ano passado, quando o Facebook anunciou um investimento de 50 milhões de dólares na construção de seu próprio universo virtual e decidiu mudar seu nome para Meta, pouco, ou quase nada, se ouvia falar sobre o metaverso. De lá para cá, o termo ganhou força. Ainda assim, trata-se de um fenômeno digital emergente, especialmente em relação ao mundo do trabalho, e muitas perguntas permanecem sem resposta.

O fato é que o metaverso — que integra a internet de hoje com realidade virtual, realidade aumentada, blockchain, inteligência artificial e outras tecnologias da informação — representa uma mudança sísmica na forma como iremos aprender, comprar, nos entreter, socializar, trabalhar. “Esse processo de transformação, no qual digital e físico se fundem em um só, vem acontecendo há alguns anos e vai se acelerar rapidamente, sobretudo em função da normatização das modalidades de trabalho híbrido e remoto”, diz Isis Borge, diretora de recrutamento da Talenses, que nos últimos meses tem recebido um número crescente de sondagens, por parte de grandes empresas e consultorias, relacionadas ao assunto. “As altas lideranças de RH estão começando a debater como aplicar esse conceito dentro das organizações. Mais importante, porém, do que saber quem o adotará primeiro — a fim de mostrar status, força da marca ou mesmo aumentar seu employer branding — é fazê-lo da forma mais inclusiva e humanizada possível.”

Também vale destacar que, em um primeiro momento, essa não será uma vivência coletiva. Entre os motivos estão a falta de conexão estável de 5G e de acesso a algumas tecnologias essenciais, não suficientemente refinadas e longe de serem democratizadas. Sem falar no alto custo de equipamentos, como óculos sensoriais, luvas e outros dispositivos. Algumas tendências e teorias referentes ao metaverso, no entanto, já estão tomando corpo dentro das companhias, que aos poucos vêm se ajustando para desempenhar um papel significativo dentro desse novo contexto.

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

Escritórios infinitos

A principal delas se refere a espaços compartilhados, colaborativos e imersivos, com sede no metaverso. Acessados pela internet, esses ambientes simulam cenários da vida real em escritórios, plantas industriais, salas e afins, nos quais será possível circular e interagir com colegas por meio de avatares. E, ainda, participar de reuniões de trabalho, entrevistas de emprego, programas de onboarding, treinamentos, eventos internos. Tudo feito de qualquer lugar e em tempo real. “Esse modelo, gamificado e predominantemente social, é baseado na realidade virtual, que prevê a criação de um universo lúdico e próprio, ideia em torno da qual o Facebook, maior propagador e investidor desse conceito, vem se reformulando”, afirma Álvaro Machado Dias, neurocientista e sócio da Human Factor, laboratório de inovação em recursos humanos. “A experiência é ecossistêmica e dinâmica, e a representação do ‘eu’ acontece por meio de um personagem, isto é, um elemento de jogo.”

Mas o especialista prefere apostar no potencial da realidade aumentada. “Esse novo formato tem como objetivo sobrepor imagens, sons e textos ao ambiente físico por meio de óculos com câmeras e recursos especiais”, afirma Álvaro. Para ilustrar melhor como isso tende a funcionar, ele lembra do jogo eletrônico Pokémon GO, que incentiva as pessoas a saírem às ruas apontando o smartphone para os locais que as rodeiam a fim de caçar os monstrinhos. Ou do filme Minority Report, no qual o protagonista Tom Cruise toca em telas flutuantes e aciona comandos sem ofuscar o mundo offline à sua volta. Basta usar a imaginação para visualizar seus relatórios e projetos abertos fora da tela do computador, movendo-os com um simples toque no ar. Ou, então, aplicar a realidade aumentada para apresentar processos internos aos funcionários, realizar treinamentos, criar campanhas personalizadas.

Este trecho faz parte de uma reportagem da edição 79 (abril/maio) de VOCÊ RH.

Clique aqui para se tornar nosso assinante

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.