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Maioria acha que lideranças são resistentes ao trabalho remoto

Segundo estudo da Mercer Brasil, 61% dos RHs entrevistados dizem que os gestores não aceitam bem os modelos flexíveis

Por Redação
8 mar 2023, 07h04 •
Mulher trabalha em home office
 (Mart Production/Pexels/Divulgação)
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  • A

    pesar de adotados com sucesso por mais empresas nos últimos três anos, os modelos flexíveis de trabalho ainda são um tabu no mundo corporativo. É o que indica a quarta edição da Pesquisa de Trabalho Flexível e Remoto, da consultoria Mercer, com profissionais de RH de 365 empresas.

    O levantamento mostrou que 61% das companhias não fazem pesquisa entre os funcionários para saber qual modelo de trabalho eles acham mais adequado e 63% consideram que a flexibilidade aumentou a rotatividade. “Nos nossos estudos, até o momento não identificamos que o trabalho remoto afete o turnover — já a falta dessa modalidade, sim”, afirma Antonio Salvador, diretor executivo de carreira da Mercer Brasil. “Temos que expandir essa forma de pensar, pois o modelo de trabalho impacta também a atração de profissionais. Como vamos manter os melhores talentos? Não faz sentido perder produtividade e desacelerar a empresa porque queremos ver as pessoas trabalhando no escritório.”

    Um dos principais desafios da adoção do trabalho remoto e híbrido é vencer a resistência da liderança: 76% não confiam na produtividade dos funcionários que atuam à distância e 61% dizem que os gestores não aceitam bem o modelo. Os dados mostram ainda que o excesso de reuniões é o que torna o trabalho remoto inviável na opinião de 66% dos entrevistados, 51% citam dificuldades no acompanhamento de profissionais em início de carreira e 52% alegam que a cultura organizacional é o maior impeditivo.

    “Esse assunto vai parar de ser pauta, e as novas gerações vão encontrar nossos estudos e artigos e pensarão como nós vivíamos sem isso no passado”

    Antonio Salvador, diretor de carreira da Mercer Brasil
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    “Esse tipo de inovação na forma do trabalho não pode ser conduzida de forma unilateral”, diz Antonio. “Temos que ouvir as pessoas e buscar o equilíbrio do trabalho mais adequado para aquela função, levando em consideração a cultura da empresa, o tipo de trabalho de cada profissional ou equipe, o momento em que a empresa se encontra e qual é o futuro do negócio.”

    Resquícios da pandemia

    Segundo o levantamento, apenas 22% das empresas fizeram alguma pesquisa para entender como a pandemia afetou o bem-estar e a saúde mental dos funcionários. Entre as que colheram essas informações, os principais achados foram:

    86% ansiedade;

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    47% depressão;

    36% aumento do sedentarismo;

    21% compulsão alimentar;

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    15% aumento do consumo de bebidas alcóolicas;

    11% outros.

    Benefícios do remoto

    * 79% citaram que o clima organizacional melhorou
    * 69% citaram a melhora na contratação de novos funcionários
    * 63% citaram diminuição do turnover
    * 40% citaram aumento no desempenho
    * 30% citaram diminuição do absenteísmo

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    “A resistência vai deixar de existir um dia, assim como aconteceu com outras grandes mudanças do passado”, afirma o executivo. “A força de trabalho digital e as novas gerações estão puxando a corda para diminuir o tempo de duração dessa resistência. Esse assunto vai parar de ser pauta, e as novas gerações vão encontrar nossos estudos e artigos e pensarão como nós vivíamos sem isso no passado”, finaliza.

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