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Como desenvolver a inteligência emocional

Habilidade importante para enfrentar crises, lidar com o inesperado e encarar transformações, a inteligência emocional pode ser treinada. Aprenda como

Por Redação
Atualizado em 21 dez 2021, 11h45 - Publicado em 4 fev 2021, 12h15
Mulher jovem negra pensativa
 (Ono Kosuki / Pexels/Divulgação)
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A inteligência emocional é uma das habilidades mais importantes para enfrentar crises, lidar com o inesperado e encarar as transformações. Por tudo isso, essa competência – que sempre foi necessária – se torna imprescindível durante a pandemia da covid-19.

Ingrid Cancela, psicóloga da TopMed, empresa especializada em saúde, explica, em cinco passos, como desenvolver a inteligência emocional. Veja as dicas da especialista:

1. Praticar o autoconhecimento

Ao longo da nossa jornada, adquirimos um olhar de quem deveríamos ser e não quem de fato somos, evitando ter contato com nossas emoções Como consequência, acabamos nos cobrando excessivamente e com isso, adoecemos. É necessário trabalhar a aceitação de quem somos de fato e como nos sentimos em determinadas situações para que, dessa forma, possamos identificar como iremos lidar com tudo à nossa volta de uma forma que funcione para nós e para os outros.

2. Reconhecer seus limites, acertos e falhas

Sim, temos limites, falhas e acertos também. É fundamental identificar estes pontos e respeitá-los. Dizer não para si mesmo e para os outros, em alguns momentos, contribui para a qualidade de vida. Também é importante identificar os acertos e as falhas pode influenciar na forma como o indivíduo irá lidar com as situações futuras.

3. Buscar uma comunicação clara com você e com os outros

Quando desenvolvemos uma comunicação com nós mesmos, identificamos como estamos nos sentimos, conseguimos respeitar nossos limite e focamos em quem, de fato, nós somos. Essa mesma comunicação clara deve ser feita com os outros, não só trazendo como nos sentimos em relação ao que foi dito ou feito, mas também estabelecendo os limites ao outro. Dessa forma, podemos gerar relacionamentos mais saudáveis.

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4. Praticar a empatia

Colocar-se no lugar do outro ajuda a não ficar levando tudo para o lado pessoal, além de tirar o foco de si próprio. Isso contribui com o desenvolvimento do comportamento de coletividade. Esse movimento fará com que o indivíduo identifique e ajude o próximo, gerando atitudes mais tolerantes e compreensivas. Além de desenvolver a paciência e a generosidade.

5. Trabalhar o controle das emoções

Para desenvolver o controle das emoções é necessário, primeiramente, entender que os pensamentos não são fatos, mas ideias. Por isso, é legítimo questioná-los e avaliar se tais pensamentos são reais ou não e qual é a probabilidade de eles acontecerem. Isso ajudará a ter uma visão realista de nós mesmos, dos outros e do futuro. Manter o foco no presente é o desafio

Tudo começa na forma como lidamos com os nossos pensamentos, pois eles irão influenciar nossas emoções e comportamentos. Precisamos compreender o que controlamos e deixar de investir tempo naquilo que está fora do nosso alcance. Além disso, em vez de supervalorizar situações negativas, vale mais aprender a lidar com elas, já que problemas fazem parte do desenvolvimento humano.

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