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10 coisas que você precisa saber se quiser trabalhar na Gympass

Com 500 funcionários e presente em 15 países, a Gympass tem o desafio de crescer sem perder o espírito de startup

Por Luciana Lima, da VOCÊ S/A
Atualizado em 5 dez 2020, 20h56 - Publicado em 20 fev 2019, 06h00
Escritório da Gympass em São Paulo: expoente brasileiro em saúde corporativa (Germano Lüders/VOCÊ S/A)
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Criado por César Carvalho, Vinicius Ferriani e João Thayro em 2012, a Gympass tem o objetivo de conectar quem quer praticar exercício a estabelecimentos esportivos.

Funciona assim: os usuários pagam uma mensalidade e podem frequentar ­40 000 academias e estúdios presentes em 15 países. As assinaturas podem ser feitas por pessoas físicas ou por empresas.

É no nicho corporativo que a Gympass fez mais sucesso, pois as companhias enxergaram na plataforma um jeito de oferecer qualidade de vida a seus empregados. Entre os clientes estão Unilever e GE.

Em janeiro, a startup recebeu um aporte de 500 milhões de dólares e se tornou uma unicórnio — as startups que valem 1 bilhão de dólares.

1 • Dores de crescimento

Para formalizar processos globais, a companhia criou, em 2018, um setor que alinha as práticas dos escritórios dos 15 países em que atua. a direção definiu que as áreas terão só três níveis hierárquicos — tudo para manter o espírito de startup. 

2 • Começo suado

Em alguns processos seletivos, a gympass dá um passe livre para que os três finalistas testem e avaliem o serviço, numa forma de incentivar a capacidade crítica. no primeiro dia de trabalho no escritório de são paulo, há integração tradicional e aula gratuita em uma academia parceira .

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3 • Carreira interna

Só no último ano, 40% das posições na América Latina foram preenchidas internamente. As oportunidades de expatriação também são grandes. “O Brasil é a operação mais rentável, temos muitos profissionais indo para outros países”, afirma Luiz Massad, diretor de RH da Gympass na América Latina.

4 • Liderança jovem

Como é comum em startups, a maior parte dos gestores é jovem e muitos estão na primeira experiência de chefia. embora a companhia diga que faz treinamentos de liderança, comentários no site de avaliações Lovemondays reclamam da juniorização e da falta de experiência dos chefes.

5 • Incentivo ao bem-estar

Todos os funcionários têm direito a desconto de 95% nos planos da Gympass, incluindo os mais caros. Além disso, os empregados do escritório de São Paulo podem se consultar com nutricionista e agendar sessões de massagem.

6 • Mais equidade

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Hoje, as mulheres correspondem a 35% da liderança e a startup quer que o índice chegue a 50%. Uma das medidas para isso é a mentoria. um grupo de 30 funcionárias  recebe o aconselhamento semanalmente. Outra ação é a diminuição de reuniões à tarde.

7 • Contra o racismo

A startup realizou uma ação para revelar os vieses inconscientes dos funcionários. Na campanha, 20 empregados negros foram fotografados segurando cartazes com frases racistas que ouviram de outros colegas. A companhia discutiu com os líderes explicando por que aquelas afirmações eram preconceituosas.

8 • Mão de obra valorizada

A Gympass fez uma parceria com a rede de universidades Estácio para oferecer bolsas de estudo aos jovens aprendizes que se destacam. “muitos saíam e não tinham condições de custear um curso universitário. Agora eles têm chances de crescer aqui”, diz Luiz.

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9 • Um pedaço para chamar de seu

Além das promoções e dos aumentos, a empresa oferece a possibilidade de adquirir ações. O modelo é o de stock options, no qual os ganhos são calculados sobre a valorização de capital. Os empregados que recebem esse direito têm até quatro anos para adquirir as ações.

10 • Flexível, mas nem tanto

O clima no escritório é informal: não há dresscode e as bermudas são liberadas todos os dias. As políticas de mobilidade, entretanto, ainda são tímidas. a companhia não possui horário flexível nem home office. “Compramos um software para ponto digital e nossos sistemas podem ser acessados remotamente, mas, por questões trabalhistas, ainda não estruturamos essas iniciativas”, afirma o RH.

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