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Aumento de renda é maior entre profissionais informais. Os riscos futuros também

Especialistas alertam sobre a falta de garantias básicas como aposentadoria, benefício maternidade e auxílio por incapacidade temporária.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 10 nov 2025, 20h46 - Publicado em 10 nov 2025, 14h00
Multidão de pessoas atravessando estação de metrô
 (José Martín Ramírez Carrasco / Unsplash/Reprodução)
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No segundo trimestre de 2025, os trabalhadores informais tiveram um aumento de renda de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o crescimento para os profissionais com carteira assinada foi de 2,3%. É o que aponta um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo o relatório, os dados refletem o aumento do trabalho autônomo em meio à desaceleração das contratações formais e à busca por alternativas de renda. “No entanto, acendem o alerta sobre a falta de segurança e de direitos básicos para trabalhadores no futuro”, destaca a contadora especialista em MEI (microempreendedor individual), Kályta Caetano, da MaisMei. Nestes casos, ela indica a formalização em regimes como o próprio MEI, que não impede o crescimento de ganhos e garante auxílios previdenciários pagando poucos impostos.

“Se o trabalhador não contribui para o INSS, ele pode enfrentar dificuldades para acessar benefícios, como a aposentadoria”, afirma a contadora. “Além disso, profissionais que estão na informalidade podem ficar desamparados legalmente em situações de doença ou em caso de maternidade, pegando dois exemplos comuns”.

Atualmente, o valor da guia de imposto mensal (conhecida como DAS) para os microempreendedores individuais varia de R$ 75,90 a R$ 81,90, dependendo da atividade exercida pelo empreendedor. Entre outros benefícios garantidos ao MEI ativo, estão o salário-maternidade, auxílio-reclusão ou por incapacidade temporária (antes conhecido como auxílio-doença), pensão por morte e o direito à aposentadoria.

As vantagens do CNPJ

Outro ponto que deve ser considerado, lembra Kályta, é a importância de ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) para quem tem pretensões de crescimento em suas atividades profissionais. “Além de passar maior credibilidade ao negociar com terceiros, ter um CNPJ traz vantagens como a emissão de notas fiscais, a compra de veículos com descontos, a possibilidade de participação em licitações e o acesso a serviços financeiros e planos de saúde com melhores condições”, descreve.

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A falta de um CNPJ eleva, ainda, o risco de um gasto maior no Imposto de Renda. “Sem a tributação simplificada do MEI, que determina um valor fixo mensal, o trabalhador informal pode cair na malha fina da Receita Federal”, conta a especialista. “Isso acontece porque, como pessoa física, ele pode ter que pagar o IR com alíquotas que chegam a 27,5%, caso seu faturamento ultrapasse o limite de isenção (R$ 33.888,00 em 2025)”, explica a contadora.

Para se formalizar como MEI, o contribuinte deve acessar o Portal do Empreendedor, através do GOV.BR, clicar em “Quero ser MEI”, depois em “Formalize-se” e seguir os passos indicados no site. Ou realizar a abertura por meio de apps como o da MaisMei, de forma gratuita.

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