Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Conciliar filhos e carreira: um privilégio que traz satisfação e saúde mental

Ter flexibilidade para cuidar das crianças não tem preço. Felizmente, algumas empresas já entenderam: ao investir no bem-estar parental, todos saem ganhando.

Por Alexandre Carvalho
18 set 2024, 10h12
Acessórios de bebe em fundo rosa.
 (Sergey Nazarov/Getty Images)
Continua após publicidade

Em 2015, lancei meu primeiro livro e tive minha primeira filha, Maria Luísa, a Malu. Só não plantei árvore naquele ano tão especial. Como, na época, era um jornalista autônomo, me via como senhor do meu tempo e escolhia quando e onde fazer passeios com ela no sling. Também era o responsável por todos os seus banhos e as refeições da família.

Em 2018, lancei meu segundo livro e tive minha segunda filha, Cecília, a Ceci. Quando ela tinha um ano e meio, começou a pandemia e nos trancamos no apartamento. Eu e minha ex-mulher (ainda éramos casados naquele período), a Ju, transformamos nosso quarto num coworking para dois, e meus sogros cuidavam das meninas enquanto trabalhávamos.

Mas elas sempre nos venciam. Batiam à porta, queriam nossa companhia, invadiam reuniões online. Era enlouquecedor. Mas era bom também. Fazíamos todas as refeições com elas, intervalos para estar com as duas menininhas. Enchê-las com nosso afeto e receber todo aquele amor de volta.

Hoje tenho a satisfação de trabalhar num modelo de muito home office, o que me dá flexibilidade, e, nos meus dias com elas, posso ir pegá-las na escola no fim da tarde. Esse esquema é um fator-chave na minha vida, pois Malu e Ceci criam reservas de felicidade para os dias mais sombrios.
Não há emprego que pague o valor de cada segundo que estou com elas.

Mas eu sei: tenho um privilégio que poucos têm.

Continua após a publicidade

Principalmente as mulheres, que tradicionalmente se ocupam mais dos filhos, dependem muito de um modelo flexível para poder conciliar a carreira com esses cuidados. Tanto que, como você verá na reportagem de capa da repórter Luisa Costa, quase a metade delas sai do mercado de trabalho depois de trazer crianças para o mundo. Uma anulação individual e coletiva também: as empresas perdem excelentes profissionais quando não lhes dão a chance de ser mães e fortalezas da equipe ao mesmo tempo.

Felizmente, já há negócios com iniciativas preciosas para que todos, mulheres e homens, possamos nos dedicar aos cuidados parentais e estar inteiros em nossa profissão. Sem que deixemos de levar a criança à escola, dar a primeira refeição do dia, acompanhar seus aprendizados… gravar um filme na memória dessa menina ou menino que eles nunca vão esquecer. Nem nós.

Compartilhe essa matéria via:

Este texto é a Carta ao Leitor da edição 93 (agosto/setembro) da Você RH. Clique aqui para conferir outros conteúdos da revista impressa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.